terça-feira, 28 de abril de 2009


E se não fosse o tempo? E se a saudade chegasse e ficasse de vez?

E se não fosse sua paciência pra aturar tantas recaídas,desfeita estava.

É pra aprender a viver como se não fosse morrer,mas estar claramente limpa de espirito,como se fosse gritar ao mundo a vontade de ir mais a frente.

Dar valor ao presente,

pra depois descansar sem reclamar de não ter vivido.

terça-feira, 21 de abril de 2009


Minha felicidade é pequena.Não é escassa, só é pequena.

Não é imensa como meus sonhos, eles são estrondosos.

Não é do tamanho de minhas paixões, elas emergem o meu ser.

Definiria a minha felicidade como modesta ou sem grandes perspectivas.

Mas ela é única, bela e minha.

Ultrapassa minhas entranhas e sai pacificamente alimentando minha alma.

domingo, 19 de abril de 2009


Como era de costume temia de dúvidas ansiosas.

Nem por conta disso a alma pesava. Era toda leve, pronta pra sair num sopro.

Fechava os olhos pra enxergar por dentro. De fora, nina o tempo no colo.

Velho sábio, sorri. Nata desconhecedora de princípios e fins.

A noite transpira estrelas, exausta, mas iluminada. Em tudo, ponte para o agora.

O ontem não cabe em palavras bonitas. Uma nova alma é o meu sustento.

Certa hora, o não querer enxergar os fatos se limitou,e assim, se escondeu.

Mas sabia que se quisessem a encontrar,estaria lá.

terça-feira, 7 de abril de 2009


...hoje eu só preciso de Deus aqui perto .

segunda-feira, 6 de abril de 2009


Me torno meio artista quando olho as ruas. E praças, e esquinas, e casas.

É que eu me meto a arquitetar novas formas, cuidar as janelas e procurar saudades que passeiem na calçada.
Me torno meio música quando escuto o tempo.

Me encontro a cantar as palavras que me são ditas por pura rotina, apenas para que me soem melhores. E faço melodia das lembranças, das despedidas.

Me deixo tocar.Me torno meio vento quando me permito passar.

É que tenho a sina de soprar e de mudar meu percurso, prender certos galhos, ser brisa, ser furacão.Me torno meio poesia quando me deixo ser tudo.

E sinto, permito, refaço... e me pego a encontrar versos nas ruas, nos sons, nos aromas.

Me derramo, me encontro em pedaços.Mas de tudo que já vi, nada me pareceu assim.

Completo, intrigante. Não é necessário compor, nem revisar, nem deixar-me inspirar.

Simples e claro, algo me revida quando te vejo.



(Boa noite racionalidade!)