domingo, 19 de abril de 2009


Como era de costume temia de dúvidas ansiosas.

Nem por conta disso a alma pesava. Era toda leve, pronta pra sair num sopro.

Fechava os olhos pra enxergar por dentro. De fora, nina o tempo no colo.

Velho sábio, sorri. Nata desconhecedora de princípios e fins.

A noite transpira estrelas, exausta, mas iluminada. Em tudo, ponte para o agora.

O ontem não cabe em palavras bonitas. Uma nova alma é o meu sustento.

Certa hora, o não querer enxergar os fatos se limitou,e assim, se escondeu.

Mas sabia que se quisessem a encontrar,estaria lá.