domingo, 25 de janeiro de 2009


Hoje sentiu-se pesada,farta de tantos desejos.Olhando pro telefone, relembra todas as frases ensaiadas,cautelosamente pensadas,mas que necessariamente não foram ditas. Será?Pensa como haveria sido,caso as tivesse exprimido.Ultimamente anda escassa de simpatia,aproxima-se mais de Deus,sabe que Ele a escuta,sem qualquer restrição.Espera aquele tempo,esse que a desejam por aí.O tempo de renovações.Ela anda farta de saudade.

sábado, 24 de janeiro de 2009


Hoje quando acordou,não notou qualquer diferença nos dias.Mas sabia que ainda era cedo demais pra mudanças.Suspirou fundo e continuou,mais uma vez,sem saber de onde tiraria vontade.




De onde vem o jeito tão sem defeito

Que esse rapaz consegue fingir?

Olha esse sorriso tão indeciso

Tá se exibindo pra solidão

Não vão embora daqui

Eu sou o que vocês são

Não solta da minha mão,Não solta da minha mão ♪

sexta-feira, 23 de janeiro de 2009


Não tenho tanta sede de uma certa instabilidade emocional,creio que de certa forma esse seja um dos prazeres da vida.Não menosprezo o amor,mas temo não compreendê-lo.Quem sabe seja esse um bom valor.Não nos cabe julgá-lo,afinal,não se põe ordem onde não se conhece.Sempre tive muito sono de tudo que não o envolve,e uma demasiada antipatia de quem o ignora.Acredito que o tenho,e não ponho rodeios nisso,gosto de acreditar que essa sensação não tem fim.

quarta-feira, 21 de janeiro de 2009


Eu disfarço.Enquanto nada se ameniza,grito internamente.Explosões minhas evitam demonstrações de medo.Nunca se sabe se é pior,se é melhor.Faço silêncio.Tá faltando graça,sobrando espaço.Tá sobrando espaço sem abraço. Só mesmo a paixão que é do reino da loucura, me põe entregue e besta. Eu acredito em muitos tipos de amor e os vivo assim, sem medo de sentir.É aí então que vem o medo,retraindo qualquer sentido.Falta metade,sobra vontade.Vontade coberta pela saudade.Então,faço silêncio novamente.

terça-feira, 20 de janeiro de 2009


O amor viu o tempo levar.Mas se lhe era amor,como pode o tempo levar feito folhas que caem no fim da primavera?Não o soube responder.Aquilo tudo lhe tivera sido mágico,e mesmo depois da tempestade o que ficou foi a calmaria.Sentia uma vontade boba de voltar,sentia que ainda não era o fim,que histórias de amor tinham de ter final feliz.Bobagem.E com muito pesar,entendeu que se quisesse mudar rumo de sua história,seria em seus sonhos.Por vezes antes de adormecer,fechava os olhos e susurrava seu nome,pedia aos anjos que enviasse o mais lindo dos sonhos com aquele que tanto amava.Durante noites dedicou-se à isso.Às vezes chorava baixinho,para que não acordasse as irmãs que dormiam ali do lado.Eram lágrimas de saudade,logo sentia falta do seu riso,seu falar,seu andar,tudo lhe era saudoso.