Tão assim.

... diga a verdade,ponha o dedo na ferida ♪

( leve a nostalgia de setembro )

Desconformidade.

Não é nenhum segredo, por mais que tentasse racionalizá-la ou enquadrá-la,sempre ficaria muito além de qualquer tentativa de racionalização ou enquadramento.
Coisas comuns,pessoas constantes nunca foram seu foco.
As incertezas trazem prazer quando estão próximas,

e a ausência traz consigo uma inconstância de decisões prolongadas.
Enfrentar novas situações trazem a tona sua fragilidade,

Então,se sinais demonstram ações futuras,

por quais motivos a razão não se torna maior que os sentimentos?

Assim sendo.

Falará sua alma toda, mesmo em silêncio. Falarei um dia minha alma toda, e nós não nos esgotaremos porque a alma é infinita.E além disso temos dois corpos que nos será um prazer alegre, mudo, profundo.

-muitas conclusões cheias de sufixos.

passe,setembro.

Bem incluída e acomodada nas sublimes tardes de setembro... é quase sempre este o meu estágio de "tudo sobre controle". O caso é que não há controle em nada, não há quem ligue e desligue a dinâmica dos tempos. O ócio foi embora e o passarinho azul pousou em você e disse: "é hora de crescer".Então criou-se sobre nosso universo a idéia de estar maior a cada dia, mas a gente esqueceu que estar maior não necessariamente traduz o crescimento. A gente cria o próprio tempo e tem o poder de voltar sem ele (sabendo ou não o caminho de volta), apesar de perigoso, há sempre a opção - nem certa, nem errada - a opção existe.Decidir ficar no meio fio, o lugar que não exige esforço, mas para estar contido nele é preciso ter um pé firme. Se eu estivesse em mim, não me haveria vida, nem esse tal do "se" insistente e agonizante o qual interrompe a passagem desta tarde.Desconheço toda e qualquer forma de vida que foge do meu pensamento, desvirtuo todos os meus desejos antigos e até macero os meus restos que deixo pelo caminho. Se fosse para viver, eu não me bastaria. Se fosse para morrer, seria logo - jovem- quando a chama da vida é alta e bela. Se fosse um sonho, eu era de fumaça e bolas. Mas é para existir, e existindo só tenho indefinições.Vai ver é isso que me separa do sentido maior, vai ver é o que me torna vivo, ou quase.Respira fundo e sopra pros outros lados: as sete faces do mês.

O tempo não cura tudo.
Aliás, o tempo não cura nada,
O tempo apenas tira o incurável do centro das atenções.

...mas se não acreditar em nada,de que adianta a fé ?

Pra sorrir de lado.

Esse jeito de ver além dos olhos,

de ouvir além dos ouvidos,

de sentir a textura do sentimento alheio, tão clara.

E a mania de compreender e não aceitar a sí mesmo.

Tão cheio de utopia.

Os bons sentimentos tem muito mais a oferecer do que saudades,
dores, apertos, amargos, olhares perdidos no meio do nada.

Tão sem graça se encher de ausência...

Seria tão mais fácil aceitar tudo como realmente é,

se as vontades não fossem tão cegas e acabassem de vez .

E contentar-se com o que dizem ser importante.

Que Deus possa agir ,independentemente das vontades.
Que perdoe as fraquezas e tantos questionamentos construídos por desejos.Que felicidade venha ser algo contínuo,forte.Que aprenda a absorver todas as coisa boas,e compreender o próximo.
E talvez,viver mais os planos feitos.


...e que venham os bons tempos .

Se o que o que se tem são lembranças, não se pode então,ter certeza do que se foi vivido.A existência de passado,presente,futuro é apenas ligada a uma cadeia de recordações. O passado é uma lembrança, não existe de fato, é uma informação na sua mente. O presente não existe porque já passou, a cada momento, o que se pensa sobre o presente já virou passado, virou uma informação, uma recordação breve... Existe o futuro, isso que está vindo a todo momento e se confunde com o presente... o futuro próximo, futurinho como eu penso, futuro-presente... O futurão, futuro lá na frente, também não existe, é só uma idéia na nossa cabeça, que vai ligando alguns fatos, desejando coisas e juntando tudo pra formar uma idéia do que será daqui a algum tempo, e o que quase nunca sai do jeito que imaginamos.