E o tempo?
No mesmo instante que cura a perda, machuca a saudade.
Da mesma forma que afaga o peito, esmaga a vontade.
O tempo é um paradoxo infinito e eterno assim como essa nossa inconstância. Não dá pra entender a maneira como nos tratamos, a maneira como nos comportamos, a maneira como não nos queremos, querendo-nos sempre por perto, sem perder de vista, sem sumiço, sem ausência, sem tratamento.